Quando te quis , já o tempo tinha passado
Naquele avião da vida
Onde tu, terias embarcado.
Eu, e minha alma carente de ti
chorando na rima da poesia
Ouvindo os ecos do silêncio
Tocando as cortinas
O teu cheiro, a elas pertence.
Os caminhos que me restaram
São como labirintos
Mesmo que não queira lá entrar
Outros caminhos vão surgindo.
Não sofrerei de amor, de novo
Ateio fogo ás miragens
Desfaço-me dos teus pertences
Deixo o espasmo, no esquecimento.
Abandono o espaço dentro de mim
Onde tu tiveste o teu tempo,
Aqui na minha paragem, sem fim.
